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Fatores de risco para doenças cardíacas

 

Colesterol e triglicérides

 

Colesterol

 

Dislipidemia ou hiperlipidemia é o nome da condição na qual os níveis de colesterol no sangue são aumentados. Quanto maior o nível de colesterol, maior é o risco de doença aterosclerótica. Isso leva a risco elevado de infarto, derrame e mortalidade precoce.

 

O colesterol viaja através da corrente sanguínea em pequenos “pacotes” chamados lipoproteínas. Existem dois tipos principais de lipoproteínas:

  • LDL: às vezes é chamado de colesterol "ruim", poque um alto nível de LDL aumenta o risco de doença.

  • HDL: às vezes é chamado de colesterol "bom". Isso é porque ele ajuda a remover o colesterol das artérias. Um nível baixo de colesterol HDL aumenta o risco de doença coronariana.

 

Muitos fatores afetam os níveis de colesterol. Por exemplo: idade, sexo, dieta e atividade física.

 

Níveis saudáveis ​​de LDL e colesterol HDL ajudam a prevenir que placas de colesterol se acumulem nas artérias.

 

As crianças também podem ter níveis de colesterol elevados, especialmente se eles estão com sobrepeso ou se seus pais têm colesterol alto.

 

Na hora de decidir o tratamento ideal é necessário consultar seu médico e definir qual a melhor estratégia para o seu caso.

 

Triglicérides

 

Triglicérides ou triglicerídeos são um tipo de gordura encontrado no sangue, diferente do colesterol. Estudos deixaram claro que níveis elevados são um fator de risco.

 

Seu nível de importância como fator de risco é menor que do colesterol, mas alterações nos níveis de triglicérides estão frequentemente acompanhados por outros fatores como colesterol HDL baixo, glicemia alterada, obesidade, sedentarismo e um tipo de LDL mais propenso a provocar doença.

 

Hipertensão

 

"A pressão arterial" é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias. Quanto mais alta a pressão arterial e por mais tempo, maior a chance de desenvolver doença do coração e acúmulo de placas de colesterol nas artérias.

 

Hipertensão também está relacionada à risco de doença renal com necessidade de hemodiálise e acidente vascular cerebral (AVC).

 

"Pressão sistólica" é a pressão arterial quando o coração bate ao bombear sangue. "Pressão diastólica" é a pressão arterial quando o coração está em descanso entre as batidas. Quando você ouve que sua pressão está 120 por 80 significa que a pressão sistólica é 120 e a diastólica é 80mmHg. A pressão é medida utilizando-se a unidade “milímetros de mercúrio” (mmHg).

 

A classificação da hipertensão arterial é definida da seguinte maneira na última Diretriz de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia:

cardiologista em itabuna
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Na maioria das vezes, a hipertensão não apresenta sinais ou sintomas e o diagnóstico exige a aferição com um tensiômetro calibrado.

 

As crianças também podem desenvolver hipertensão arterial, especialmente se eles estão acima do peso. Seu filho deve ter verificações de pressão arterial de rotina a partir de 3 anos de idade. 

 

São fatores de risco para desenvolver hipertensão: pai ou mãe com hipertensão, consumo excessivo de sal e bebida alcoólica, sedentarismo e obesidade.

 

Diabetes

 

O diabetes é uma doença em que o nível de açúcar no sangue está elevado. As formas mais comuns de diabetes são chamadas de tipo 1 e tipo 2.

 

No Diabetes tipo 1, o nível de açúcar é alto porque o organismo não produz insulina suficiente

No Diabetes tipo 2 o nível de açúcar é alto, mas os níveis de insulina podem estar normais,  – a chamada “resistência à insulina”.

 

Ao longo do tempo, o diabetes tende a levar ao acúmulo de placas de colesterol nas artérias (aterosclerose). Ter diabetes dobra o risco de doença coronariana (infarto, angina do peito).

 

Pré-diabetes é uma condição na qual o seu nível de açúcar no sangue é maior do que o normal, mas não tão elevados quanto no diabetes. Se você tem pré-diabetes e não tomar medidas para controlá-lo, você provavelmente vai desenvolver diabetes tipo 2 dentro dos próximos anos. 

 

Obesidade e sedentarismo aumentam o risco de diabetes tipo 2. Em verdade a maior parte dos casos de diabetes são provocados por um estilo de vida pouco saudável.

Com perda de peso e atividade física moderada, você pode ser capaz de prevenir o diabetes tipo 2 e reduzir o risco de doença coronária e ataque cardíaco. Para quem já tem diabetes, a perda de peso e atividade física ajudam a controlar a doença e evitar complicações.

 

Sobrepeso e obesidade

 

A medida mais útil de sobrepeso e obesidade é o índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado a partir de sua altura e peso. Em adultos, um IMC de 18,5 a 24,9 é considerado normal. Um IMC de 25 a 29,9 é considerado sobrepeso. Um IMC de 30 ou mais é considerado obesidade.

 

O excesso de peso é definido de forma diferente para as crianças e adolescentes do que para adultos. Para crianças e adolescentes é preciso comparar o IMC contra tabelas de crescimento que levam idade e sexo em conta.

 

Ser obeso ou ter sobrepeso pode aumentar o risco de doença cardíaca, derrame, câncer e reduz a expectativa de vida. Isto se dá em parte porque o excesso de peso está ligado a outros fatores de risco, tais como colesterol alto, hipertensão e diabetes.

 

Tabagismo

 

Fumar cigarro ou exposição ao tabagismo passivo aumenta muito o risco de doença coronária e infarto.

 

Fumar predispõe enormemente à formação de placas de colesterol nas artérias (aterosclerose). Fumar também aumenta o risco de trombose destas artérias, ou seja a formação de coágulos. Os coágulos podem bloquear as artérias e promover infarto do coração, derrame e amputações de membros.

 

Estudos mostram que, se você parar de fumar, você pode cortar seu risco de ataque cardíaco pela metade em um ano. 

 

Para mais informações, incluindo dicas sobre como parar de fumar, visite a seção sobre tabagismo clicando aqui.

 

Falta de atividade física

 

Os sedentários são quase duas vezes mais propensos a ter doença cardíaca do que aqueles que estão ativos. A falta de atividade física pode piorar outros fatores de risco como colesterol e triglicérides, pressão alta, diabetes e obesidade.

 

Ser fisicamente ativo é uma das coisas mais importantes que você pode fazer para manter seu coração saudável. A boa notícia é que mesmo pequenas quantidades de atividade física são bons para sua saúde. Quanto mais ativo você for, mais você vai se beneficiar.

 

Para mais informações sobre os benefícios e dicas para atividade física clique aqui.

 

 

Alimentação

 

Uma dieta não saudável pode aumentar o risco de doença do coração. Por exemplo, os alimentos que são ricos em gorduras saturadas e colesterol aumentam as chances de infarto e derrame.

 

Também é importante limitar os alimentos que são ricos em sódio (sal) e açúcares adicionados. Uma dieta rica em sal pode aumentar o risco de hipertensão.

 

Para maiores detalhes e dicas sobre dieta saudável clique aqui.

 

Estresse

 

O estresse, a ansiedade e a depressão podem desempenhar um papel no risco de problemas cardíacos, como hipertensão arterial infarto do miocárdio, como sugerem alguns estudos.

 

O estresse também pode aumentar indiretamente o seu risco de problemas lhe tornando mais propenso a fumar ou comer em excesso e ganhar peso.

 

Idade

 

Conforme você envelhece, o seu risco de doença cardíaca aumenta. Isto é em parte devido ao acúmulo lento de placas de colesterol nas artérias do coração e cérebro, que faz parte do envelhecimento normal mas pode ser muito acelerada na presença de outros fatores de risco.

 

Nos homens, o risco de doença coronariana aumenta mais rapidamente após 45 anos Nas mulheres, o risco de doença coronariana aumenta mais rapidamente depois dos 55 anos.

 

Sexo

 

Antes dos 55 anos, as mulheres têm um menor risco de doença coronária do que os homens. Isto porque antes da menopausa, o estrogênio proporciona às mulheres alguma proteção contra CHD. Depois de 55 anos de idade, no entanto, o risco de doença coronariana aumenta de forma semelhante em homens e mulheres.

 

História da Família

 

A história familiar desempenha um papel importante no risco de doença coronariana. O risco aumenta se parentes de primeiro grau foram diagnosticados com doença coronariana antes de 55 anos de idade de sexo masculino ou antes de 65 anos de idade de sexo feminino.

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